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Figuras do Presépio invadem Monsaraz!

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Presépio gigante de rua, com figuras em tamanho real, regressa sexta-feira a Monsaraz. Pelas 11 da manhã, nas Portas da Vila, o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz abre a festa com os seus Cantos de Natal. As Figuras do Presépio tomam conta de Monsaraz. E até aos Reis, a vila medieval é delas! Delas (de quantos a habitam e gostam!) e dos muitos milhares que vão passar por lá para ver Natal dentro de muralhas com vistas d'Alqueva Espraia-se pelas ruas da vila até ao Largo do Castelo. Aí ficará o conjunto principal: A Virgem, São José e o Menino Jesus. As outras figuras (ao todo são 48) distribuem-se pelas ruas da vila. Em tamanho natural, estruturas de ferro e rede, cobertas por panos de cor crua, pintadas em tons pastel, rosa velho e lilases. Caras e mãos feitas em cerâmica. Por lá vão estar os Reis Magos, o pastor, os guardas do castelo, o oleiro, o almocreve, a lavadeira e a fiadeira. E muito mais! Tudo impermeabilizado e tratado para aguentar a chuva. À noi

Num triângulo de Ilhas, uma lenda de Açores. De rosto humano!

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Dou comigo a recordar aquele mestre do Terra Alta que - numa travessia das Velas para São Roque, já lá vão mais de 25 anos - me contava do Sr. Quaresma, de braço no ar, em cima do velho cais da Madalena. Em dias de temporal, contando as ondas... para marcar o momento seguro de entrada do barco. Clique para se deslumbrar! ► Foto: Antunes Amor (2008) Naquele triângulo de ilhas, o barco era tudo: Viu nascer as crianças (mais impacientes!) que não aguardaram até ao hospital da ilha em frente... foi viatura de funeral ou ambulância. Muitas histórias de amor se teceram à distância, vertidas nas cartas confiadas a João Quaresma para que as encaminhasse para os amores ausentes. Ou os açafates da comida e as encomendas que os pais mandavam para os miúdos da Ilha Montanha que tinham ido estudar para a Horta. Do lado de lá. o Gilberto das Lanchas , com a sua carrocinha, havia de tratar das entregas em mão. Não havia lancha que arriscasse demandar o porto da Madalena sem ordem

Porto Santo? Deixem passar o Verão!

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Lá para Setembro é uma boa altura para ir conhecer Porto Santo. Por agora é a enchente madeirense. Até finais de Agosto. Mas, piores do que as multidões, são os automóveis que invadem aquela ilha da Região Autónoma da Madeira quando o Verão chega. Apaixonado desde há bastantes anos por Porto Santo, frequentador das delícias da Praia Dourada , fui-me desiludindo com o avanço do cimento armado – que quase nenhum valor acrescentado trouxe à ilha, para além das taxas imobiliárias que a invasão de vivendas e casas de férias significou. O que deveria ter sido um destino de lazer privilegiado, paradisíaco e lucrativo, é um imenso vazio na época baixa e um formigueiro impossível em Julho e Agosto. Quase colónia de férias da ilha vizinha, invadida pelos milhares de automóveis que o Lobo Marinho despeja em vagas sucessivas naqueles meses. São os tempos do frenesim da animação que afastam qualquer outro tipo de cliente mais exigente e com maior capacidade financeira. Os resultados e

É ou não é? - a pergunta que deu em fado de Amália Rodrigues!

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As palavras são de Alberto Janes. A voz... só podia ser de Amália! Nos tempos que correm... não podia vir mais a propósito aquela pergunta: Afinal... É ou não é? Foi um dos êxitos da grande diva do fado. Integrou o EP, lançado em Abril de 1970, constituído inteiramente por criações do letrista e compositor de Reguengos de Monsaraz. A Rita Yé, Yé , Vai de Roda Agora e Lá na Minha Aldeia foram outras das composições que surgiram naquele disco. As voltas que a vida dá... Alberto Janes fez a vontade do pai, proprietáro da Farmácia Moderna em Monsaraz, segui-lhes as pisadas e fez-se doutor em artes farmacêuticas na Universidade do Porto. Mas nunca conseguiu esquecer que a sua grande vocação passava pelas canções. E foi na voz de Amália que os seu sonhos ganharam vida, voz e tempo! Amália Rodrigues,  É ou não é? aqui num espectáculo em Itália. É ou não é Que o trabalho dignifica É assim que nos explica O rifão que nunca falha? É ou não é Que disto, toda a verdade

Porto: Chegar a Santo Ildefonso pela 31 de Janeiro...

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Um formigueiro de gente. Uma rua que sobe. Uma igreja lá no alto. Apenas isso... Parece ser suficiente para a enchente de gostos e partilhas: Os membros do Descobrir Portugal são fáceis de contentar! E os nossos fotógrafos já a sabem toda. Andam sempre à procura da imagem de maior efeito, a tal capaz de provocar a adesão dos frequentadores da página. E o Porto é argumento de peso - certo e seguro - para um bom resultado. Por isso, estão sempre a aproveitá-lo! Assim, ao invés de passear e sentir a cidade, não dão descanso às máquinas. E vão sempre batendo chapas em qualquer sítio por onde andem. Terão tempo e oportunidade para olhar as montras ou contemplar os azulejos da igreja? Isto para não falar já de conversas e namoros... sempre adiados para depois das sessões fotográficas! A rua é a 31 de Janeiro. A igreja é a de Santo Ildefonso. A fotografia é de Deolinda Keng . • Para ampliar, contemplar a fotografia original e ficar de água na boca...   C lique na im

Uma canção de Jorge Palma: "Imperdoável é pisar quem está no chão"

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Imperdoável é o que não vivi canta Jorge Palma . Mas imperdoável é desistir de lutar diz ele também na sua canção. Imperdoável foi escrito para a peça A Balada da Margem Sul , de Hélder Costa, levada à cena pela companhia de teatro A Barraca . Integrou o álbum Com Todo o Respeito editado em 20011. Sobre esse álbum, Jorge Palma chegou a dizer que estava a querer escrevê-lo mas não saía nada de jeito . A falta de inspiração acabaria por ser o mote para Página em Branco outra das composições deste álbum. Um dos mais celebrados das suas quatro décadas de canções. Saboreiem o Videoclipe oficial deste tema. Realização e fotografia de Aurélio Vasques. Produção foi de Elisabete Pedreira Imperdoável é o que não vivi Imperdoável é o que esqueci Imperdoável é desistir de lutar Imperdoável é não perdoar Tive dois reis na mão E não gostei Vi catedrais no céu Não as visitei Vi carrosséis no mar Mas não mergulhei Imperdoável é o que abandonei Vejo-me cego e confus

Marcha de Santos Populares? Poema de Fernando Pessoa?!!!

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Que seria de Junho sem os Santos Populares? Seja o António de Lisboa, o João de Braga e do Porto ou o Pedro de tantas outras terras. Ningém resiste! Também... porque havia de resistir? Se até um dos nossos Poetas Maiores acabou por endereçar um poema ao casamenteiro e milagreiro alfacinha... Nascido no mesmo dia do santo (e tendo ambos o mesmo nome) até Fernando Pessoa não resistiu e glosou o mote. Há uns anos houve mesmo uma Marcha com os versos pessoanos. Vale a pena ouvir este excerto do álbum Marchas do São Luiz que recolheu algumas das que desfilaram na Avenida da Liberdade no ano de 2007. Ao poema de Pessoa juntou-se a música de Pedro Moreira e a voz da Mitó Mendes. O cavalinho era constituido pelos músicos: Filipe Dias (clarinete) Daniel Salomé (sax alto) José Menezes (sax tenor) Nuno Marques (trompete) Hélder Perdigão (trompete) Tomás Pimentel (trompete) Luís cunha (trombone) Jorge Simões (trombone) Pedro Rolão (bombardino) Gil Gonçalves (tuba) Luís Salgado (ca