Figuras do Presépio invadem Monsaraz!

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Presépio gigante de rua, com figuras em tamanho real, regressa sexta-feira a Monsaraz. Pelas 11 da manhã, nas Portas da Vila, o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz abre a festa com os seus Cantos de Natal. As Figuras do Presépio tomam conta de Monsaraz. E até aos Reis, a vila medieval é delas! Delas (de quantos a habitam e gostam!) e dos muitos milhares que vão passar por lá para ver Natal dentro de muralhas com vistas d'Alqueva Espraia-se pelas ruas da vila até ao Largo do Castelo. Aí ficará o conjunto principal: A Virgem, São José e o Menino Jesus. As outras figuras (ao todo são 48) distribuem-se pelas ruas da vila. Em tamanho natural, estruturas de ferro e rede, cobertas por panos de cor crua, pintadas em tons pastel, rosa velho e lilases. Caras e mãos feitas em cerâmica. Por lá vão estar os Reis Magos, o pastor, os guardas do castelo, o oleiro, o almocreve, a lavadeira e a fiadeira. E muito mais! Tudo impermeabilizado e tratado para aguentar a chuva. À noi

“Eu Ouvi o Passarinho” • Cantares Regionais de Portel

De seu nome completo, Grupo Coral de Cantares Regionais de Portel.
Nasceu na noite de 5 de Janeiro de 1976, quando um pequeno grupo de portelenses resolveu percorrer as ruas da vila, entoando o Canto dos Reis.


Na década de 80, eles trouxeram o Alentejo para a ribalta da música e da indústria discográfica. Percorreram mundo. Afirmaram-se na rádio e na televisão. E ainda aí estão. Por mérito próprio!

E, mesmo que custe custe a alguns puristas(!), terá que ser dito que eles abriram caminhos e as suas músicas ficaram no ouvido. Como este Eu Ouvi o Passarinho:


Começámos a cruzar-nos nos anos 80 do século passado(!).´Tínhamo-nos conhecido em Santarém num Festival Nacional de Gastronomia. E, de uma improvisada actuação em directo para a rádio, haveria de nascer uma amizade profunda e duradoura com o Grupo.
Não esqueço aquele aniversário dos Cantares de Portel, na sua terra, com uma tenda de circo montada para albergar o espectáculo que a Antena 1 transmitiu em directo.

Ou aquela emissão do Feira Franca, em 2001, quando o largo/cruzamento/entroncamento de Portel foi transformado em recinto da Festa da Rádio: A estrada nacional (que ligava a Lisboa e a Moura) passava por ali. Foi cortada para que se pudesse realizar a emissão.

Coube à Guarda Republicana assegurar o desvio e a fluidez do trânsito pelos percursos alternativos.
E, depois da Banda dar início à função, chegou o Grupo de Cantares. 


E quando Norberto Patinho - então presidente de Câmara, sem prescindir da liderança do Grupo - reuniu aquela gente toda para um espectáculo surpresa no jantar do Passeio de Jornalistas, que na altura eu organizava?

A visita a Portel, dos companheiros da Comunicação Social meus convidados, ganhou logo ali outro significado afectivo.

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