Figuras do Presépio invadem Monsaraz!

Imagem
Presépio gigante de rua, com figuras em tamanho real, regressa sexta-feira a Monsaraz. Pelas 11 da manhã, nas Portas da Vila, o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz abre a festa com os seus Cantos de Natal. As Figuras do Presépio tomam conta de Monsaraz. E até aos Reis, a vila medieval é delas! Delas (de quantos a habitam e gostam!) e dos muitos milhares que vão passar por lá para ver Natal dentro de muralhas com vistas d'Alqueva Espraia-se pelas ruas da vila até ao Largo do Castelo. Aí ficará o conjunto principal: A Virgem, São José e o Menino Jesus. As outras figuras (ao todo são 48) distribuem-se pelas ruas da vila. Em tamanho natural, estruturas de ferro e rede, cobertas por panos de cor crua, pintadas em tons pastel, rosa velho e lilases. Caras e mãos feitas em cerâmica. Por lá vão estar os Reis Magos, o pastor, os guardas do castelo, o oleiro, o almocreve, a lavadeira e a fiadeira. E muito mais! Tudo impermeabilizado e tratado para aguentar a chuva. À noi

E quando o Português se canta à moda de Olivença?

Um excelente conjunto de vozes e músicos de Olivença numa quase comovente interpretação deste Fado Corridiño.
Canção incluída no disco Canto de Gamusinos, editado em 1999.

O doce acento oliventino...
São os ACETRE! Folk Bilingüe desde la frontera con Portugal, escrevem eles, em jeito de apresentação, na página do Facebook.

Aí deixam claro que Olivença, seu lugar de origem,
lhes outorga a característica "bicultural" de uma maneira tão expontânea e sincera que só poderá ser explicada sabendo-a nascida a partir do essencial, a partir da base da aprendizagem vital.

Nascidos em 1976, eles assumem a busca de novos caminhos para a música de raiz e tradição. Vale a pena escutá-los. Chegam a ser comoventes.

• Concerto, em Olivença, comemorativo dos 30 anos dos ACETRE.



Venham cá amores novos
que os velhos já me esqueceram
foram penas que voaram
folhas secas que já arderam

Voam as velhas cantigas
todas têm som lamentado
carregadas de fadigas
longe do tempo passado

Quando vem ao pensamento
uma lembrança divina
vejo os teus olhos na noite
que me acordaram de dia

Rosa que estas na roseira
deixa-te estar que estás bem
que acima ninguém te chega
a baixo não vai ninguém

Está a lua parada
por cima dessa janela
com sete rosas na mão
vou roubar essa estrela

Comentários

Muita gente está a ler também:

Beijos, de Mário de Sá-Carneiro

De arrepiar: António Zambujo & Roberta Sá - "Eu já não sei"