Figuras do Presépio invadem Monsaraz!

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Presépio gigante de rua, com figuras em tamanho real, regressa sexta-feira a Monsaraz. Pelas 11 da manhã, nas Portas da Vila, o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz abre a festa com os seus Cantos de Natal. As Figuras do Presépio tomam conta de Monsaraz. E até aos Reis, a vila medieval é delas! Delas (de quantos a habitam e gostam!) e dos muitos milhares que vão passar por lá para ver Natal dentro de muralhas com vistas d'Alqueva Espraia-se pelas ruas da vila até ao Largo do Castelo. Aí ficará o conjunto principal: A Virgem, São José e o Menino Jesus. As outras figuras (ao todo são 48) distribuem-se pelas ruas da vila. Em tamanho natural, estruturas de ferro e rede, cobertas por panos de cor crua, pintadas em tons pastel, rosa velho e lilases. Caras e mãos feitas em cerâmica. Por lá vão estar os Reis Magos, o pastor, os guardas do castelo, o oleiro, o almocreve, a lavadeira e a fiadeira. E muito mais! Tudo impermeabilizado e tratado para aguentar a chuva. À noi

Anda a comer gato por lebre?

Quase diariamente, os telejornais têm feito eco do descontentamento do mundo agrícola em relação à crise e ao avolumar das dificuldades de sobrevivência dos produtores de carne ou de leite.

Se as dificuldades já eram expectáveis face ao termo dos subsídios à produção, viram-se acentuadas com o embargo da Rússia às importações provenientes da Comunidade Europeia.

Sabe-se que a atitude dos russos foi resposta às sanções decretadas pela Europa na sequência dos acontecimentos na Crimeia. E se são compreensíveis as sanções, já ninguém perceberá porque razão não é a Comunidade a assumir os custos das suas decisões políticas: Queria impor sanções... muito bem! Mas deveria ter encontrado forma de compensar os agricultores pelos prejuízos decorrentes da postura que decidiram e assumiram.

A difícil situação da lavoura portuguesa não deriva apenas do encerramento do mercado a Leste. Uma boa parte das dificuldades que enfrenta tem a ver com o modo como, muitos dos produtos disponíveis nas grandes superfícies, estão rotulados. Por isso os agricultores dizem-se vítimas de concorrência desleal com produtos importados que não referenciam locais de produção ou de fabrico.
E as campanhas em defesa da produção nacional ficam-se pelas boas intenções, desprovidas de efeito prático, e (todos nós!) poderemos estar a comprar gato por lebre.


Mas o consumidor que você é - e que nós somos - dá-se ao trabalho de ler aquelas letrinhas pequenina que indiciam a origem de um produto? Isto... quando o rótulo se não limita a dizer que foi fabricado na... União Europeia! Se as grandes empresas internacionais e os colosso da Distribuição não têm nada a esconder, porquê esta atitude de não explicar convenientemente onde (e por quem) um dado bem foi criado ou fabricado?

Ainda há pouco olhávamos de todos os ângulos um iogurte - desses agora apelidados de gregos. Garantimos que não encontrámos nenhuma referência desse tipo. Serão de geração expontânea? Extraterrestres? Virtuais?

E você?
Costuma verificar qual é o país de origem dos produtos que compra no supermercado?

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